Era uma vez uma fada Maria e um duende e borboletas e o monstro que só tinha um olho.
E tinha uma rede para prender os duendes.
As borboletas foram dizer à fada Maria que o monstro estava a prender os duendes.
A fada Maria foi ajudá-los com a tesoura mágica e cortou a rede, depois a fada fez uma operação ao monstro e transformou-o num menino bondoso e simpático que tinha um coração vermelho.
TEATRO DA CHINELINHA
Era uma vez uma chinelinha que estava à procura de um namorado.
Cantava assim:
“Quem quer quem quer
Casar com a chinelinha
Que é muito fresquinha
E muito bonitinha”
Primeiro apareceu o sapato de bico fininho.
Não ficaram namorados porque ele podia picar a chinelinha e picava a dar um beijinho.
Depois apareceu a sapatilha que gostava de jogar à bola.
Não ficaram juntos porque a chinelinha não conseguia jogar à bola, porque se dobrava a dar o chuto.
Depois vieram as galochas que gostavam de chapinhar na água e de ir para a horta.
A chinelinha gostou delas mas não puderam ficar juntos, porque uma era de inverno e outra era de verão.
Veio o sapato de cetim que dançava ballet e ia a espectáculos.
Não ficaram juntos porque a chinelinha não podia ir aos espectáculos nem o sapatinho de cetim podia andar na praia, e passear no jardim.
Veio depois a sandália fina que gostava de ir aos bailes e às festas. Não puderam ficar juntos porque não podiam andar nos mesmos sítios.
Mas ficaram amigas.
Apareceu depois a pantufa que se usa no inverno para os pés ficarem quentinhos. Também não puderam ser namorados porque um ia para a praia e a outra ia para a cama.
Mas ficaram amigos.
Por fim apareceu o chinelinho que gostava de ir à praia e de passear no jardim como a chinelinha.
Então ficaram namorados porque gostavam das mesmas coisas.
Foram de férias para o Algarve e levaram a toalha, o protector solar, os óculos de sol e o chapéu.
E perlimpimpim a história chegou ao fim…
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